Guia de cuidados com a pele após os 45 anos

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Dicas para manter a saúde e o viço da pele perdidos com a idade

Com o passar dos anos, o corpo muda, e com ele os cuidados que se têm com a pele precisam ser adaptados. Aqui a dermatologista Luciana Garbelini compartilha as melhores dicas para as mulheres de mais de 45 anos manterem uma pele nutrida, bonita e saudável.  

Limpeza em dia

Como em qualquer rotina de cuidado com a pele, conservar a pele limpa é fundamental. No entanto, a médica explica que à medida que as mulheres envelhecem, principalmente após a menopausa, acontecem alterações hormonais que fazem com que o corpo produza menos óleo. “Como resultado, já que a pele torna-se menos oleosa – e, em alguns casos, até ressecada – a lavagem do rosto pode ser mais suave, com sabonetes neutros, principalmente os líquidos e cremosos. No entanto, sempre lembrar de fazê-la, pois é por meio dela que os poros são desobstruídos e os ativos usados posteriormente são absorvidos com mais facilidade”, explica a médica. 

Outra etapa de limpeza que não se deve deixar de lado é a esfoliação. Nas peles maduras, ela é ainda mais indicada porque ajuda a uniformizar a textura e recuperar a luminosidade da pele, características que vão se perdendo com o tempo. No entanto, é necessário cuidado, uma vez que a pele é mais fina e delicada. Nesses casos, a esfoliação física deve ser feita com frequência menor: uma vez por semana após a limpeza da pele.  “A indicação é não exagerar na intensidade da pressão aplicada durante a esfoliação, já que isso também pode contribuir para a sensibilização cutânea”, diz Luciana.  

A esfoliação química pode ser associada para deixar a pele ainda mais uniforme e sedosa. É importante, porém, usar o ativo adequado a cada tipo de pele. O ácido glicólico é uma boa opção. Além de renovar a pele e remover as células mortas, esse ativo estimula a produção de colágeno, suavizando as linhas de expressão e rugas. Nesse caso, doutora Luciana indica produtos em creme e com percentagens menores do ativo para não descamar e ressecar a pele. 

Vale reforçar a hidratação e sustentação da pele

A pele madura torna-se mais seca e opaca, por conta da redução da oleosidade. Além disso, a partir dos 45 anos, os níveis de ácido hialurônico, colágeno e elastina (substâncias produzidas naturalmente pelo corpo e responsáveis por hidratar e dar sustentação à pele) diminuem consideravelmente. Esse processo começa a acontecer bem antes por um conjunto de fatores internos e externos, mas intensifica-se com a proximidade da menopausa. Por isso, para reparar e hidratar, é interessante usar um hidratante que tenha ácido hialurônico na sua formulação. “É um ativo muito recomendado para as peles maduras em concentrações mais altas. Junto a ele, recomendo outros ativos hidratantes, como vitamina B5, vitamina E, e probióticos”, explica a doutora Luciana.

Outra indicação para ajudar na firmeza e sustentação da pele é o ácido retinóico. Derivado da vitamina A, ele é de uso tópico e aumenta a reserva de colágeno e elastina, além de ajudar a clarear a pele. “É usado durante a noite, logo após o hidratante, já que nesse período a pele tem um poder de absorção maior e consegue realizar um processo de regeneração mais intenso. O retinol é usado ainda para tratar a flacidez da área dos olhos, que se acentua mais a partir dessa idade”, acrescenta

Ações contra manchas

Ao longo do tempo e principalmente nessa faixa etária, as peles mais claras que foram muito expostas aos raios ultravioletas podem desenvolver manchas chamadas melanoses. Escuras e arredondadas, podem surgir no corpo todo. Por isso, a doutora  Luciana recomenda não relaxar com a proteção solar. “Investir em protetores com Fator de Proteção Solar (FPS) de no mínimo 30 e repassar o produto com frequência ao longo do dia são cuidados básicos e importantes para prevenir manchas na pele”, ressalta a dermatologista. 

De acordo com ela, para uma proteção extra, é possível também usar outros produtos que contam com FPS. Mas isso não exclui a aplicação do protetor solar posteriormente. Além disso, os protetores com cor são boas opções. Eles ajudam formando uma barreira física contra os raios ultravioletas. “Manchas já existentes podem ser melhoradas lançando mão de ativos como a vitamina C, que atua nas manchas, clareando-as, e ainda funciona como um antioxidante, combatendo os radicais livres. Para esse objetivo, são usados produtos com concentrações mais altas do ativo, mais de 10%”, esclarece. Outra opção é o Retinol que também ajuda a combater a hiperpigmentação da pele. 

Existe também a possibilidade de realizar procedimentos estéticos no consultório.  Laser, luz pulsada, e peelings são algumas das opções usadas para combater o quadro. “Os tratamentos são indicados de acordo com cada caso e tipo de mancha”, finaliza a médica.

Sobre Dra. Luciana Garbelini

Dermatologista formada pela Universidade de Santo Amaro. Residência médica em Dermatologia na Universidade de Santo Amaro

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