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Mês do Melanoma – Conheça mais sobre esse tipo de câncer

Junho Preto: atenção à pele

No mês de conscientização sobre o melanoma, a dermatologista Luciana Garbelini explica mais sobre esse tipo de câncer

Os tumores cutâneos são os mais frequentes nos seres humanos e correspondem a cerca de 30% dos casos registrados de câncer. O melanoma está entre eles. De acordo com as estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca), no Brasil, houve 6.260 novos casos de melanoma, no ano de 2019, sendo 2.920 em homens e 3.340 em mulheres. Para falar mais sobre o assunto e estimular a conscientização a respeito do tema a dermatologista Luciana Garbelini, da Clínica Luciana Garbelini de São Paulo esclarece algumas dúvidas relacionadas a um dos mais perigosos cânceres de pele.

A origem do melanoma se dá por uma alteração nos melanócitos, células responsáveis pela produção de melanina na pele. “Pode surgir em áreas de pele normal ou em modificação de pintas já conhecidas”. Na maior parte das vezes, esse tipo de mutação atinge pessoas de pele clara. Em homens, surge mais frequentemente no tronco, e em mulheres, nas pernas. “Apesar de mais comuns em pessoas de pele clara, outros fototipos (ou outros tons) de pele também podem apresentar a doença,” explica doutora Luciana. Ela também destaca que os tumores podem aparecer em outras partes do corpo, como a região da palma das mãos, planta dos pés e até embaixo das unhas. E completa: “Existem melanomas em outras regiões, além da pele, que também apresentam pigmento melânico como na coróide nos olhos e no labirinto dos ouvidos.”

Os fatores de risco são diversos. Um deles é a questão genética: “A história familiar é importante, em torno de 10% tem um parente de primeiro grau acometido,” como explica a médica. O desenvolvimento da condição também pode ter relação com a faixa etária, já que melanomas são mais comuns em adultos, sendo o pico de incidência aos 50 anos. “Atinge uma faixa de idade que vai desde adultos jovens até pessoas muito idosas,” completa a dermatologista. Queimaduras solares na infância ou adolescência e exposição solar intensa sem proteção durante a vida adulta também podem contribuir para o aparecimento do melanoma. Além da presença de múltiplos nevos (pintas), como destaca a especialista: “Mais de 100 nevos no corpo ou nevos grandes.”

Apesar de estar associado com as células que produzem a pigmentação da pele, Dra. Luciana esclarece que o melanoma não necessariamente é escuro ou tem relação com uma pinta. “É caracteristicamente enegrecido por ser uma alteração da célula que produz o pigmento da pele (melanina), mas existem melanomas esbranquiçados ou avermelhados, que chamamos de amelanótico, ou seja, estes são ausentes de melanina. Ela explica que uma pinta normal é geralmente marrom ou preta, de coloração uniforme, chata ou levemente elevada em relação ao restante da pele. “Podem ser redondas ou ovais e costumam ser menores que aquela borracha na ponta de um lápis. É possível estar na pele já no nascimento ou aparecer depois, mas são estáveis, com mesmo tamanho, forma e cor por muitos anos, embora possam clarear nas pessoas idosas.”

Já as pintas preocupantes, de acordo com a médica, seguem uma regra ‘ABCDE’, ou seja, critérios usados para identificar possíveis melanomas. Assim temos: “Assimetria, quando a metade da pinta é diferente da outra parte. Também se as bordas são irregulares, com características dentadas, chanfradas e com sulcos. Coloração, se há mais de uma cor no mesmo nevo (pinta), com diferentes tons de marrom e preto e, às vezes, de vermelho, azul ou branco. Diâmetro de mais de 6 mm, embora médicos possam diagnosticar melanomas bem menores com um aparelho chamado dermatoscópio. E evolução, mudanças de tamanho, forma ou cor observadas ao longo do tempo.” A dermatologista completa: “Alguns melanomas fogem dessa descrição e o melhor é procurar um especialista se suspeitar de algo diferente.”

Ainda que de incidência baixa, o melanoma é um dos tumores mais agressivos. “Ele representa apenas 3% dos casos de câncer de pele no Brasil,” comenta. Ela ainda explica que se descoberto em seus estágios iniciais, o melanoma é quase sempre curável, mas completa: “Sua incidência vem aumentando ao longo dos anos.” Porém o perigo está se diagnosticado tardiamente, podendo se espalhar para outras partes do corpo em um processo de metástase. “Dados apontam para crescimento de novos casos de 10% quando comparado a 2016,” destaca Luciana.

Como forma de cuidado é importante evitar exposição solar sem medidas de proteção. Usar sempre filtros solares e até barreiras físicas como boné ou camisetas. E manter a vigilância da pele. “Tenha o hábito de observar regularmente a pele à procura de manchas suspeitas e pintas novas ou que se modificaram.” A médica ainda ressalta a importância de consultar um dermatologista pelo menos uma vez ao ano, para que seja feito um exame apropriado da pele e a possível identificação de alterações cutâneas. E finaliza: “Prevenção nunca é demais.”

Sobre Dra. Luciana Garbelini

Dermatologista Formada pela Universidade de Santo Amaro. Residência médica em Dermatologia na Universidade de Santo Amaro, Pós-graduada em Estética Avançada no Instituto Superior de Medicina. Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

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Blog Cuidados com a Pele

Pele oleosa: mitos X verdades

Dermatologista Luciana Garbelini revela como se livrar do excesso de brilho indesejado e manter a cútis equilibrada, bonita e saudável

Matéria escrita com Revista Vogue Brasil 

Imagine o seguinte cenário: você faz toda uma produção de maquiagem para aquele evento e, distraída, no melhor da festa, se olha no espelho e se dá conta de que a maquiagem está derretendo graças ao excesso de oleosidade produzido por sua pele. Como consequência, uma profusão de cravos e espinhas acabam invadindo o seu rosto, o que acaba parecendo uma adolescência tardia.

Ao redor do assunto, existem uma infinidade de comentários, muitos deles totalmente erroneos ou infundados. Pra te ajudar a desvendar os mistérios da pele oleosa e da cicatrização de espinhas, batemos um papo com a dermatologista Luciana Garbelini, que revela o que é mito ou verdade sobre o tema.

A pele oleosa tem mais tendência a ter acne. Verdade!

A pele oleosa cria um ambiente favorável ao crescimento de bactérias e aumenta o bloqueio dos poros – provocado pela secreção sebácea excessiva. Devido a essas duas características, as lesões de acne se formam com maior facilidade. O tratamento acaba sendo o mesmo e medicamentos específicos agem promovendo a atrofia das glândulas sebáceas, reduzindo a oleosidade e também as lesões.

Pele oleosa tende a ter menos rugas. Verdade!

É uma particularidade deste tipo de pele, que devido a camada mais espessa da pele, o aparecimento de rugas finas é menor, retardando os efeitos do tempo. Por isso, iniciar tratamentos com produtos anti-idade o quanto antes fará com que o surgimento das linhas de envelhecimento seja ainda mais tardio.

Quem tem a pele do rosto oleosa tem, necessariamente, a pele do corpo oleosa. Mito!

Apesar do que normalmente se pensa, quem possui maior oleosidade no rosto não necessariamente apresentará esse aspecto em outras partes do corpo. A maioria dos brasileiros possui o corpo seco e a face oleosa, que é a área de maior concentração de glândulas sebáceas.

Quem tem a pele oleosa tem o cabelo oleoso. Verdade!

As áreas mais ricas em glândulas sebáceas, que produzem a oleosidade, estão na face, no couro cabeludo e na parte superior do tronco. Por isso, quem apresenta pele oleosa tem mais chance de ter as madeixas com o mesmo problema, e vice-versa.

Peles oleosas também devem usar hidratante e protetor solar. Verdade!

A pele oleosa possui um hidratante natural, mas isso não dispensa o uso de hidratantes, o principal a se pensar é o veículo a ser utilizado. Se o hidratante em sérum se adapta com maior facilidade, a dica é apostar em produtos que promovam a sensação de toque seco. Já o protetor solar não agrava o aspecto luminoso da pele, mas também deve ser usado o produto na versão oil free e de rápida absorção. O mais importante é que o paciente faça uma higiene adequada antes de dormir para remover todos os excessos de produtos.

Existem alimentos que deixam a pele ainda mais oleosa, como o chocolate. Verdade!

A alimentação também pode influenciar na oleosidade da pele. Alguns alimentos estimulam a produção de secreção pelas glândulas sebáceas. A maioria das pessoas percebe relação entre o surgimento de acne com períodos de excessos alimentares de doces, alimentos gordurosos e derivados de leite.

Esfoliar a pele oleosa ajuda a remover cravos e desobstruir poros. Verdade!

A esfoliação remove a camada mais superficial da pele e, por consequência, desobstrui os poros. Já a remoção de cravos na face, redução do brilho e da oleosidade são apenas momentâneas.

Quem tem pele oleosa deve lavar o rosto sempre que possível. Mito!

Não há necessidade de lavar o rosto mais do que duas vezes ao dia, a não ser que o paciente sinta muito incômodo. Repetidas lavagens não resolvem o problema. O que sugerimos é o uso de sabonetes específicos pela manhã e ao deitar, já que esses produtos, em geral, têm compostos que auxiliam na remoção das células mais superficiais e na redução da oleosidade, diminuindo o brilho. E na hora de lavar o rosto lembre-se: a água quente resseca a pele, enquanto a fria mantém a hidratação natural.

A vitamina C causa espinhas na pele oleosa: MITO 

A vitamina C, por si só, não causa espinhas na pele oleosa. O que pode levar ao aparecimento de acne é a textura do produto. Portanto, opte por dermocosméticos à base de vitamina C com textura matte, que não aumentam a oleosidade da pele e não desencadeiam o surgimento de espinhas.

A pele oleosa envelhece mais devagar: MITO 

Todos os tipos de pele envelhecem da mesma forma. A impressão de que a pele oleosa envelhece mais lentamente se deve ao brilho natural causado pelo excesso de oleosidade, que pode ser confundido com uma pele hidratada e com menos rugas. Isso faz com que a pele oleosa pareça mais jovem, uma vez que a hidratação natural disfarça as linhas de expressão.

Quem tem pele oleosa não pode usar maquiagem, pois aumenta a oleosidade: MITO

A maquiagem pode ser usada por quem tem pele oleosa, desde que sejam utilizados produtos adequados para esse tipo de pele. Além disso, uma preparação adequada da pele é essencial. Antes de aplicar a maquiagem, é importante fazer uma limpeza facial, usar um hidratante com textura matte e um primer. Ao final do dia, é fundamental remover completamente a maquiagem com uma solução micelar, que limpa, remove impurezas e controla a oleosidade. 

Versão original no site da Vogue  

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Blog Dicas e Curiosidades

O que significa MD CODES?

Olá pessoal, aqui é a Dra. Luciana Garbelini, medica dermatologista e sei que você provavelmente já ouviu falar de MD CODES, não é mesmo?
Hoje eu vou tirar todas as suas dúvidas sobre essa técnica revolucionaria de preenchimento facial!

MD CODES significa códigos médicos, eles são pontos estratégicos do rosto para aplicação de ácido hialurônico com efeito lifting, sem apenas preencher aquelas rugas ou sulcos, como era feito antigamente com o ácido hialurônico.

Eles são determinados para cada pessoa, quais são os melhores pontos de aplicação de ácido hialurônico após uma avaliação individual de analise facial, realizada pelo seu médico dermatologista.

Pontos estratégicos do rosto para aplicação.

Para quem é indicado MD CODES?

A indicação é para a partir dos 30 anos, quando nós já começamos a perder alguns conjuntos de gordura do rosto, que conferiam sustentação e forma, então a partir dessa idade nós já temos essa indicação de realizar a aplicação de ácido hialurônico com a técnica MD CODES.

O efeito da aplicação é observado quase que imediatamente após a aplicação, e a duração é de até 1 ano e meio (18 meses).

Caso você ainda tenha alguma dúvida dessa técnica revolucionaria, marque uma consulta para avaliação em nossa clinica

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